segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Perco-me na multidão, onde não há ninguém


Perco-me na multidão

Onde não há ninguém,

Sem ti as ruas são vazias

Mesmo quando nelas caminham cem.


Multidão que me assombra

SEm o brilho do teu olhar,

Vejo neles a soma

De cada olhar teu que não posso contemplar.


Procuro-te em cada cara

Que nem rosto tem,

O meu coração pára

Como tu não há ninguém.

2 comentários:

JoAnInHa disse...

Nunca tinha passado por aqui...mas adorei os posts, estao lindos, tns imenso jeito, parabens!
beijos

José Manuel Brazão disse...

"... Perco-me na multidão

Onde não há ninguém ..."

Gostei muito.
Os dois versos são felizes. Ironias: multidões e sentimo-nos sós!

Beijinhos