quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Não quero saber o que está á frente


Talvez eu repare no passado

De vez em quando,

Quando a saudade cruel me descobre.

Ou talvez o passado desapareça

Talvez o passado me esqueça.

Faço votos para que não me incomode.

Não sei o dia de amanhã

Depois de tudo o que vi e conheci em mim,

Estou mais forte?

Umas vezes acho que não, outras acho que sim .

Bela incerteza esta que agora tenho

E que me é suficiente

Não quero saber o que está á frente.

1 comentário:

Anónimo disse...

Mesmo que digas que não queres saber o que está para a frente, creio que ainda reina o sentimento de curiosidade... Queres ser mais forte que ontem, e no entanto esquecer que o ontem aconteceu. Quem disse que a saudade nunca brinca demasiado connosco?
Belo texto, os meus parabéns *