domingo, 30 de novembro de 2008

Site de poesia




Infância roubada

Hoje não vi a criança que sorria
Apenas vi a que queria brincar e não podia.
Em casas precárias
Vivem crianças solitárias
,Que anseiam o carinho de quem as fez nascer,
Mas o que recebem é apenas medo de viver
.Conflitos diários de uma familía a acabar
Quem paga é a criança que só queria sonhar,
Na noite insegura reina o pesadelo
Pior que sonhá-lo é vivê-lo.




Site de fotografia

www.olhares.com/Claudialexandra

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Sem medo de nada



Há em ti uma porta fechada

Uma porta que nunca diz nada.

Tal como outra porta qualquer

Que não fala nem com homem nem com mulher.


Na vida muitas vezes

Existem essas portas fechadas,

Que mais tarde se transformam em nadas.


Saber abrir uma porta fechada

É saber seguir sem medo de nada.

sábado, 22 de novembro de 2008

Só quem ama sacrifica o coração


Nunca fui pessoa de esperanças

Nem sei se deva ser,

Agora quero ser pessoa de actos

Pessoa que não tenha medo de viver.


Quero ser aquela que os outros podem contar

E não a desgraçada que todos faz preocupar.


E foste tu minha eterna paixão

Que me despertou do fundo da escuridão.


Só quem ama sacrifica o próprio coração.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Perco-me na multidão, onde não há ninguém


Perco-me na multidão

Onde não há ninguém,

Sem ti as ruas são vazias

Mesmo quando nelas caminham cem.


Multidão que me assombra

SEm o brilho do teu olhar,

Vejo neles a soma

De cada olhar teu que não posso contemplar.


Procuro-te em cada cara

Que nem rosto tem,

O meu coração pára

Como tu não há ninguém.

Esta manhã, acordei com vontade de te ver, olhar-te todo o tempo que pudesse, não importa a distância, queria apenas olhar-te. Passou mais uma longa madrugada onde as horas se somam e tu não estás aqui, aliás, tu estás, mas em sonhos. Sonhos que me torturam que me mostram um mundo inreal onde eu não queria estar. Apetece-me segurar o telemovel e marcar o teu numero ouvir a tua voz, mas sei que tenho de ser forte. Quando voltas? Quem me dera poder saber... Até lá vou seguindo, sem qualquer forma de viver


domingo, 9 de novembro de 2008

Será que amanhã o sol vai brilhar?
Só essa esperança, faz-me querer acordar.
Mas se a esperança não der em nada,
Como irei sobreviver a mais uma madrugada?

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Rendida

Todos os dias
Algo novo morre em mim,
Um pedaço de esperança
Uma certeza de te ter aqui.

Sou as lágrimas de um percurso
Que não quero percorrer,
Sou esperança
Que já não sabe viver.

Eu peço um sinal
Mas o sinal não sabe se revelar~,
E eu perdida
Rendo o meu coração ao trovejar.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Hoje eu sei...

Hoje eu sei o que é estar só
Percorrer as ruas na multidão,
Ver os outros terem dó
Da lágrima que cai com frustração.

Hoje eu sei que o amanhã é igual
E que o dia de hoje foi banal,
Hoje eu sei e amanha também
Que o erros que cometi são meus e de mais ninguém.

Olha para mim, podes ver que mudei
Mas haverá ainda reflexo em mim dos dias que errei?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Homenagem

Querido Avô

Não há palavras para descrever
O que sinto por ti,
Pois sem ti, o que seria de mim?

Não há poesia mais bela
Que falar contigo,
Sempre foste o meu melhor amigo.

Noite escura, todos a dormir
Mas se precisar de ti,
Sei que me vais ouvir.

Desde que era pequena
E estava doente
Tu dizias "podes contar comigo para sempre".

E eu acreditava e ainda acredito
Pois só tu sabes aquilo que eu sinto.

Foste Pai na ausência de quem o devia ser,
És a melhor pessoa que ao meu lado podia ter.

Em simples palavras tento descrever
O que sinto por ti,
Mas não há palavras a dizer,
Se em gestos tu és tudo para mim.